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quinta-feira, 8 de março de 2012

Semana Saúde na Escola + Pronunciamento do Ministro Padilha

Meta do governo federal é atender 5 milhões de estudantes da rede pública de ensino



BRASÍLIA - Estudantes de 22 mil escolas da rede pública, em 1.938 municípios, começaram a ser examinados nesta segunda-feira (5) por agentes de saúde. Com foco na prevenção da obesidade, a primeira Semana de Mobilização Saúde na Escola será realizada até sexta-feira (9), com a meta de atender cinco milhões de alunos, de 5 a 19 anos. A iniciativa é dos ministérios da Saúde e da Educação, em parceria com as prefeituras.

— A obesidade está relacionada com a alimentação e a atividade física. Queremos discutir como a escola pode ajudar na busca de hábitos mais saudáveis. Uma criança bem orientada vai influenciar os hábitos dentro de casa — disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Além de verificar peso e altura dos estudantes, de modo a calcular o chamado índice de massa corpórea (IMC) — que indica a obesidade —, serão analisadas a audição e a visão dos alunos. Pesquisa do IBGE mostrou que uma em cada três crianças de 5 a 9 anos estava acima do peso em 2008 e 2009.

Padilha afirmou que crianças e adolescentes diagnosticados com qualquer doença serão encaminhados a unidades básicas de saúde. Caso tenham problemas de visão, receberão óculos. A semana de mobilização é a primeira etapa do programa Saúde na Escola, que dura o ano todo e atinge 53 mil estabelecimentos de ensino e 2.495 municípios.


Fonte: http://oglobo.globo.com/vestibular/semana-de-mobilizacao-saude-na-escola-combate-obesidade-4226249




Alem do problema de sobrepeso citado na reportagem acima, o INSTITUTO IRMANAR com o objetivo de diminuir a incidencia de anemia e doenças parasitológicas, sugere a implantação de uma horta no ambiente escolar  que pode ser um laboratório vivo, que possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental e alimentar, unindo teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem.

        Um trabalho que está sendo desenvolvido pela pesquisadora-doutora Dionísia Nagahama, do Laboratório de Alimentos e Nutrição da Coordenação de Pesquisas em Ciências da Saúde, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) dá continuidade às ações da Unicef e MS, para diminuir a anemia no País. A pesquisadora ressalta que a alimentação tem importância fundamental no combate à anemia ferropriva.

 “Existe a culinária melhor ferrobiodisponível depois da ingestão e fatores dentro do organismo que podem inibir ou acelerar a absorção do ferro, que é um nutriente muito sensível”, afirma a pesquisadora.