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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Afinal: De quantos planetas você precisa para viver?

Afinal: De quantos planetas você precisa para viver?

Texto escrito pelo nosso parceiro ambiental:
 Prof. José Cleonço Lucena da Costa e Silva



Já parou para pensar nisso? Quantos planetas eu preciso para viver a minha vida?
É muito comum em nossos dias ouvirmos falar sobre as questões ambientais como, por exemplo: O Efeito Estufa, Camada de Ozônio, Destruição de nossas florestas e Poluição de Rios. E tudo isso somado às tragédias naturais, oriundas dos maus tratos, impostos pelo homem ao longo dos anos. 

O mundo tem passado por grandes transformações. As informações chegam até nós de forma quase que instantânea. A Ciência tem se multiplicado. Doenças antes consideradas pela medicina como perdidas, hoje já são curadas e outras estão em fase de se encontrar a cura.

O uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção. A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. Se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais estarão extintas dentro dos próximos 30 anos.

Continuamos a jogar o lixo na rua, desperdiçamos água tratada, compramos produtos de origem duvidosa, somos reféns do Consumismo Inconsciente, jogamos óleo de cozinha nos ralos das pias, deixamos as torneiras com vazamentos, o desperdício de alimento é muito grande, enquanto muitas pessoas sofrem por não terem o que comer.

De todos os problemas ambientais, o lixo é o mais grave, pois envolve a saúde das pessoas. O lixo que se acumula nas ruas, terrenos baldios e vielas facilita a proliferação de pragas urbanas como ratos e baratas, causadores de doenças como a leptospirose, e quando polui as águas traz as doenças parasitarias, como as diarreias infecciosas e verminoses.

Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? Isso mesmo! Nossa caminhada pela terra deixa “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. Essas pegadas dizem muito sobre quem somos e como temos tratado o planeta.

A partir das pegadas deixadas por animais na mata podemos conseguir muitas informações sobre eles: peso, tamanho, força, hábitos e muitos outros dados sobre seu modo de vida. Com os seres humanos acontecem algo semelhante. Quanto mais se acelera a exploração do meio ambiente, maior é a marca que deixamos na terra.

O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados são rastros deixados por uma humanidade que ainda se vê fora e distante da Natureza.

A “Pegada Ecológica” não é uma medida exata é uma estimativa. Quero incentivar as pessoas a realizar o calculo da “Pegada Ecológica”. Para isso basta que você acesse o seguinte site: www.pegadaecologica.org.br, em seguida você responde ao questionário que tem o objetivo de identificar alguns hábitos que fazem parte do seu estilo de vida. A partir deles estimamos a quantidade de recursos naturais necessários para sustentar as suas atividades diárias. O resultado é dado em forma de planetas. Algumas pessoas precisam de três, outras de dois, mas a grande maioria chega a passar dos quatro planetas.

E para você que já fez o seu calculo e quer mudar alguns hábitos dou algumas dicas: Pontas de cigarro levam até 10 anos para se decompor. Chegou á hora de parar de fumar! Use os dois lados da folha de papel.  Plante uma árvore, elas limpam o ar e produzem oxigênio. Desligue o carro quando estiver esperando por alguém, o ar agradece e seu bolso também. Zelar pelo planeta é um estilo de vida.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Crie o hábito de reciclar, e seja amigo do Planeta


Texto escrito pelo nosso parceiro ambiental:

Prof. José Cleonço Lucena da Costa e Silva 

  

Os que estão na casa dos 40 e uns anos, como eu, já presenciaram algumas inovações, nos últimos 35 anos. A Chegada da Coca-Cola de 1 litro em garrafas de vidro, a margarina em tabletes, os primeiros computadores pessoais. Na TV, séries como Jornada nas Estrelas, Terra de Gigantes, e tantas outras. Lembram do gravador de teclas, que usava fita K7, da Eletrola, do tênis Kichute?



Muitas coisas aconteceram nos últimos 35 anos. A calça Lee, camiseta preta do Travolta… Empinávamos papagaio na rua, sem medo de sermos atropelados e brincávamos de bola no meio da rua. Tínhamos o Cine Ipiranga, o Cine Veneza, e também o Cine Guarany, para quem gostava de filmes do Bruce Lee.

Assistimos à chegada dos restaurantes self service, as sapatarias passarem a ser no térreo, os cobradores de ônibus não mais ficarem na porta com o dinheiro entre os dedos. Os desfiles de carnaval e militar eram na Av. Eduardo Ribeiro, tomávamos sorvete na Lobrás, passeávamos nas praças da Policia, Saudade e Matriz. O Hotel Amazonas foi fechado, o Parque Amazonense virou um campo de pelada e grandes redes de lojas, como S. Monteiro e Souza Arnoud deixaram de existir.

Enfim, chegamos ao ponto!
Outras inovações surgiram, com a promessa de facilitar e melhorar a vida das pessoas, como a construção de grandes avenidas e diversas mudanças no transito. Grandes redes de lojas com suas facilidades de cartões de crédito e financiamentos para dar uma força na vida de quem queria trocar a geladeira ou comprar uma TV. Surgem as lojas climatizadas, com vendedores fardados e com aquele sorriso de fazer derrubar qualquer um que entrasse nessas lojas. Você entrar liso e sair com o cartão da loja e cheio de sacolas.

Nessa época, pouco se ouvia sobre meio ambiente, efeito estufa, camada de ozônio ou reciclagem, apesar de tudo isso já existir. O consumismo toma conta das pessoas, devido às facilidades. Saem de cena as butiques e entram os Shoppings, com suas lojas de grifes. O clima também muda, pois a cidade passa a ficar mais quente, devido a uma serie de fatores, tais como: menor cobertura vegetal, asfalto nas ruas, prédios, veículos e com isso mais poluição causada pela liberação de gases na atmosfera.

O ciclo hidrológico é afetado. As chuvas ocasionam as enchentes e alagações e, em outro momento, a seca é de rachar o chão, semelhante aos sertões do Nordeste. A cidade é cortada por igarapés, com suas palafitas, sem rede de esgoto.  É normal  que o lixo se acumule e não tenha para onde ir, assoreando os leitos de igarapés, causando entupimento das galerias e, conseqüentemente, as inundações.

Vou citar apenas um entre tantos itens causadores desses entupimentos: a garrafa pet! É isso mesmo, aquela que você toma e depois joga em qualquer lugar, e que vai acabar nos igarapés.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET), elas são 100% recicláveis. Você sabia? E que o Brasil é um dos maiores recicladores de PET do mundo? Cada pessoa que compra um produto engarrafado em PET, como refrigerante, água, óleo de cozinha, sucos e bebidas em geral, pode e deve colaborar para que essa reciclagem seja o destino de todas essas embalagens.

Você pode colaborar também, pois ajudar a reciclar as embalagens de PET é muito fácil! Basta amassar, tampar e pronto!
Você também é um consumidor consciente e preocupado com meio ambiente. Só compre aquilo que você realmente precisa. Não basta somente jogar a garrafa no lixo, alguns passos devem ser seguidos, por exemplo: retire toda a sobra que você conseguir, não precisa lavar a embalagem, isso acontece durante o processo de reciclagem. Depois amasse e tampe a embalagem, isso reduz muito o espaço que a garrafa ocupa durante o transporte.

Na cidade existe alguns Postos de Entrega Voluntaria (PEV’s). Um bem conhecido fica na Praça do D. Pedro. Edifícios comerciais ou residenciais lidam com volumes grandes de resíduos, o que exige um cuidado maior.
Procure o síndico do seu prédio e peça mais informações de como descartar esses resíduos, muitas vezes o prédio já possui um Programa de Coleta Seletiva. Como você acaba de ver, realizamos um tour pelo passado e evoluir é muito bom! Mas temos que evoluir com ordem, responsabilidade, respeito ao próximo e ao meio ambiente.

Garantindo a reciclagem das embalagens de PET, colaboramos para preservar o meio ambiente e as futuras gerações. Para tirar suas duvidas, entre em contato com a ABIPET através do endereço eletrônico abipet@abipet.org.br e, para saber mais sobre as garrafas as garrafas PET, acesse WWW.abipet.org.br

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Instituto Irmanar - Torneio Amigos dos Igarapés

Governo do Estado oferece atividade de conscientização ambiental e lazer no Prosamim



Com o objetivo de confraternizar equipes de trabalho do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) e seus parceiros com a comunidade beneficiária, o Programa realiza, no próximo dia 7 (quarta-feira) de dezembro, a terceira edição do torneio de futsal Amigos dos Igarapés.

A ação acontecerá no campo de futebol society do Largo do Mestre Chico (entre a ponte Benjamim Constant, na avenida Sete de Setembro, e a rua Ipixuna), a partir das 16h.

 

Inserido na programação também está o trabalho de conscientização ambiental que será feito, neste dia, pela organização não governamental Irmanar.

Durante o evento, a ONG irá distribuir cartilhas, jogos educativos, sacos de lixo para carros e fazer conscientização para pratica da coleta seletiva, focando na importância da separação dos resíduos secos (plástico, metal, papel e vidro) dos úmidos (orgânicos).


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Bambu: um verdadeiro exterminador de CO2

Bambu: um verdadeiro exterminador de CO2

Vocês sabiam que o bambu é classificado como uma planta C4? Pois é, o bambu possui uma via adicional que incorpora carbono e, com isso, faz mais fotossíntese!


Os, assim como as árvores e os oceanos, usam o carbono através da fotossíntese, para gerar carboidratos. Quando uma árvore ou bambu cresce, é retirada da atmosfera certa quantidade de carbono que fica retido na planta. O bambu gera mais O2 que o equivalente a três árvores. 


Algumas espécies de bambu chegam a absorver mais de 12 toneladas/hectare de CO2 da atmosfera e é a planta que tem a maior taxa de crescimento da terra, isso contribui para o bambu ser um importante seqüestrador de carbono.

No primeiro ano, ele já alcança 70% de seu tamanho total. Levando em conta que em média brotam 10 colmos de bambu por moita (10 brotos) no mínimo, nota-se que uma muda tem grande potencial de seqüestro. Uma moita normalmente possui de 30 a 40 colmos.

Segundo o instituto do bambu, a planta é composta por 48% de carbono. Dez colmos ou uma moita adulta, no mínimo seqüestraram 604 kg de CO2. Isto equivale a 240 litros de gasolina, por exemplo. Com isso, se você gastar um tanque de 50 litros de gasolina por semana, plantando onze mudas de bambu, irá compensar esta poluição por um ano!



Como absorve maior quantidade de CO2, que é um dos principais gases responsáveis pelo aquecimento global devido ao efeito estufa, o bambu favorece a manutenção ambiental do planeta.


Fonte: